terça-feira, 4 de setembro de 2012

Horta de varanda

A Ana Lipa é uma das muitas pessoas que mantêm hortas na cidade, em varandas de apartamentos. Decidiu fazer uma mini-horta na varanda da sua casa, em Cascais, para fazer a filha de 4 anos «entender que os vegetais não nascem na prateleira do supermercado. O facto de eu ter nascido na província também deve, de alguma maneira, ter influenciado esta minha agro-necessidade». 

Morangos
Comprou alguns vasos de barro em lojas da especialidade e aproveitou alguns garrafões vazios de água ou baldes de detergentes industriais. E deixa uma dica preciosa: «as embalagens de armazenamento de ovos são excelentes para as sementeiras, pois podem ser transplantadas directamente, com cartão e tudo, no vaso definitivo». Para encontrar técnicas para o cultivo em horta urbana, usou o site www.omeujardim.com e outros sites internacionais.
 
Ganhou legumes e ervas feitos por si - «é algo que sabemos de onde vem e que tratamentos leva» - e sempre à mão. No caso das ervas aromáticas, este é um factor importante, mas a Ana ressalva o factor preço: sem pagar muito, «a comida fica bem mais temperada e saudável», o que ajuda na sua tarefa de fazer almoço para levar para o trabalho.
Cominhos
Salsa
Tomate
Rega normalmente de dois em dois dias, observando as plantas para perceber se têm falta - ou excesso - de água e adaptando ao clima  que faz em cada altura. Para poupar água, tem «uns baldes à beira da varanda que aproveitam água da chuva (caso chova). Forrei o fundo dos vasos com argila que efectivamente reduz a necessidade de efectuar regas tão frequentes». Aproveita ainda a água de lavar os legumes para a rega, rica em nutrientes, nota.


Couve
Todas as plantas se têm dado bem com o clima da zona de Cascais, mesmo uma pereira, «que envasei num vaso gigante que obrigou a uns 40 kg de terra, mas que acabou por morrer com uma maleita que não consegui identificar nem combater (não gosto de pesticidas e evito ao máximo utilizá-los, especialmente em árvores de fruto, pelas razões óbvias)».

Feijão
Pepino
Mas há outras vantagens, diz a Ana: «Passar meia hora por dia, ou mais, de volta de plantas, a arrancar ervas daninhas e assistir ao desenvolvimento das mesmas é uma terapia fácil, barata e ao alcance de qualquer pessoa.» 

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